Empreendimento criado por André Jordan constrói mais 50 fogos

Três anos após ter lançado o Lisbon Green Valley, o Belas Clube de Campo, criado há mais de 20 anos pelo empresário André Jordan, vai arrancar com uma nova fase de expansão. Ao todo, são mais 15 moradias e um edifício com 35 apartamentos que vão ser construídos neste empreendimento residencial inserido no Parque Nacional da Serra da Carregueira.

“O valor de investimento ronda os €30 milhões e todas as habitações desta nova fase deverão estar concluídas na primavera de 2023”, disse ao Expresso Gilberto Jordan, presidente do Conselho de Administração da Planbelas, a empresa que desenvolve o Belas Clube de Campo.

A etapa iniciada em 2018 com um investimento já efetuado de €40 milhões, tem 63 fogos já construídos e em fase de acabamento. Ao todo, são 49 apartamentos em três edifícios e 14 moradias.

Uma maior adequação à nova realidade causada pela pandemia, a preocupação com a sustentabilidade e consumos quase nulos de energia, uma nova área de serviços e, pela primeira vez no Belas Clube de Campo, apartamentos no último andar com piscina privativa, são os traços gerais destacados pelo também presidente do André Jordan Group.

Preços entre €305 mil e €1,2 milhões

Com projeto de arquitetura de Eduardo Capinha Lopes e os trabalhos de construção entregue ao Grupo Casais, as tipologias dos apartamentos vão de T1 a T5 e os valores de comercialização propostos vão de €305 mil até a €1,1 milhões. Amplas varandas e pequenos pátios nas traseiras dos edifícios pretendem responder à procura ditada pela pandemia. “No piso superior, encontram-se as primeiras penthouses do empreendimento, que irão dispor de uma vista panorâmica e piscina privativa, um produto cada vez mais procurado por clientes nacionais e estrangeiros”, acrescenta Gilberto Jordan. Os apartamentos vão ainda incluir uma área comercial própria que inclui ginásio piscinas, jardins, cafetaria, minimercado, entre outras infraestruturas de apoio.

Já as moradias em banda (townhouses), localizadas num anfiteatro natural com vista para a serra de Sintra, são de tipologia T4. O preço de venda proposto começa nos €1,2 milhões e além de pátio interior têm também jardim e piscina privativa.

Gilberto Jordan salienta que a pandemia veio acelerar a procura que existia para esta urbanização com espaços verdes e infraestruturas desportivas no centro de um parque natural com 200 hectares. “O que a pandemia fez foi alargar este mercado. Mais espaços verdes no centro do triângulo Lisboa, Cascais, Sintra, mas não um espaço rural. Próximo dos centros urbanos e das praias”, afirma. A maior procura tem sido de portugueses, mas os estrangeiros continuam a ser predominantes. Em Belas, residem atualmente 2500 pessoas de mais de 30 nacionalidades.

Preocupação com a sustentabilidade

A par das características arquitetónicas próprias de um empreendimento imobiliário destinado a um segmento elevado, Jordan destaca que existe também uma grande preocupação em matéria de sustentabilidade e emissões de gases com efeito de estufa. O Lisbon Green Valley tem a certificação LiderA (acrónimo de Liderar pelo Ambiente para a construção sustentável), classificação energética de nível A e também a certificação hídrica do mesmo nível, exemplifica.

“As moradias em banda têm painéis fotovoltaicos que permitem carregar uma bateria que vai alimentar a casa nas horas durante a noite, deixando de estar dependente do imediatismo do ciclo solar”, explica o presidente da Planbelas. Tal como nas moradias, os apartamentos maiores têm também uma bateria de 3 kW que permite acumular energia e usá-la durante a noite.

“Estas casas estão integradas no Bairro Solar, que está a ser desenvolvido em colaboração com a EDP e deverá começar a funcionar até ao fim do ano”, acrescenta Gilberto Jordan. Na prática, esta comunidade de autoconsumo coletivo permite que haja uma cedência de energia solar de painéis fotovoltaicos instalados numa moradia — o produtor — para outras residências na vizinhança — o consumidor.

 

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