Na primeira entrevista conjunta com o filho, Gilberto Jordan, que está à frente do seu grupo, André Jordan alerta que Portugal tem de aproveitar o crescimento da procura externa para fixar empresas e expandir Lisboa com novas zonas para imobiliário.

Grupo Jordan tem os negócios consolidados na família. Como é partilhar a gestão entre pai e filho?

André Jordan (A.J.) Acho que nós os dois ainda estamos a aprender. Acima de tudo, somos duas pessoas que trabalham juntas, colegas que partilham a gestão. Claro que às vezes há ajustamentos de pontos de vista que talvez não viessem tão à tona se não fôssemos pai e filho e dada a intimidade que temos um com o outro. Mas acabamos por estar sempre de acordo quanto aos objetivos comuns e reconhecendo qual a melhor solução que um ou outro preconiza, na visão que eu tenho mais experiência e ele representa o futuro. Cada dia é um desafio novo, e o nosso negócio é muito influenciado por tudo o que acontece a nível político, económico ou na vida social em geral. Hoje o grupo tem essa gestão consolidada na família, e claro que isso nos fortaleceu.

Gilberto Jordan (G.J.) Nos meus 20 anos trabalhei muito com o pai na Quinta do Lago, enquanto fazia a faculdade. Na altura tínhamos discussões bastante mais acaloradas, e eu resolvi não continuar e fazer carreira fora do grupo, no sector financeiro. Tinha jurado nunca mais trabalhar com o meu pai. Mas seis meses depois da compra de Vilamoura, em 1996, voltei a fazê-lo, mas fiquei com uma perna na banca, caso não corresse bem. A verdade é que já passaram mais de 20 anos e correu bem.

Leia o artigo completo na edição de Janeiro da Exame.

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